sábado, 2 de abril de 2011

Resumo do livro " Triste Fim de Policarpo Quaresma"


Dayana Melo Mar/2011

            O funcionário público Policarpo Quaresma, mas conhecido como major Quaresma, trabalhava na biblioteca “Arsenal de Guerra” onde exercia a função de subsecretário. Sem muitos amigos, vivia isolado com sua irmã Dona Adelaide, mantendo os mesmos hábitos há trinta anos. Policarpo era antes de tudo patriota, amava o Brasil acima de si próprio.
          Buscando saídas políticas, econômicas e culturais para o Brasil, Policarpo passava grande parte de seu tempo enfiado nos livros, e por isso era criticado por parte da visinhança.
          Esse patriotismo levou a valorizar e querer tocar um instrumento que na época era malvisto pela sociedade, o violão. Ele considerava o violão um representante do espírito popular do país. Quem o ensinou a tocar violão foi Ricardo, mas conhecido como Ricardo coração dos outros.
          Em busca de modinhas do folclore brasileiro, para uma das festas do General Albernaz, ele leu tudo sobre o assunto e descobriu com grande decepção que um bom número das tradições e canções que tinha no país na época eram de origem estrangeira. Sem desanimar ele decidiu estudar tradições nacionais, como os costumes tupi-guarani. Dez dias depois, o compadre Vicente Coleoni e a afilhada Dona Olga, são recebidos na casa de Policarpo no melhor estilo Tupinambá, com choros, berros e descabelamentos. Abandonando o violão, o major aprende a tocar o maracá e a inúbia, instrumentos indígenas tipicamente nacionais.
          O patriota valorizava muito a cultura nacional como a música, a comida, a moda, a dança e principalmente a língua tupi e propõe em documento enviado ao Congresso Nacional a oficialização do tupi-guarani como língua oficial do Brasil. Por isso, tornou-se objeto de ridicularizarão e ironia no bairro. Outro ofício em tupi, enviado por Quaresma ao Ministro da guerra por engano, foi interpretado pelo Ministro como uma atitude maluca e o major Quaresma foi tirado de suas funções e foi internado como louco em um hospício.
           Anos depois quando saiu do hospício, Policarpo Quaresma vendeu sua casa e comprou por sugestão da afilhada Olga, um sítio, ao qual ele pois o nome de “Sossego”. Adelaide e o preto Anastácio, mudam-se para o campo junto com Quaresma. Ele passa a apostar na agricultura como saída para a solução dos problemas brasileiros. Ele comprou vários instrumentos e livros sobre agricultura e logo ele já sabia manusear instrumentos como a enxada. Ele ficou orgulhoso da terra brasileira que de tão boa, dispensava adubos.
          Meses depois ele recebe em sua casa do campo a visita de Ricardo Coração dos Outros e da sua afilhada Olga, que não veem muito progresso no campo, feito por Policarpo. Eles notaram muita pobreza e desânimo daquela gente simples do campo.
          Mas ao dedicar-se à lavoura descobriu que as dificuldades de produtor rural são grandes e ruins. Ele foi derrotado por três inimigos terríveis. Primeiro, a corrupção dos políticos. Como Policarpo não quis compactuar com a fraude da política local, passou a ser multado injustamente. O segundo, foi a deficiente estrutura agrária brasileira que lhe impediu de vender uma boa safra e tomou um grande prejuízo. O terceiro, foi à praga de saúvas, que ferozmente devoravam sua lavoura e reservas de milho e feijão. Ele desistiu de sua terra. Para ele, era necessária uma nova administração.
          Quaresma incorporou-se voluntariamente às tropas do Marechal Floriano Peixoto (Revolta da Armada) alistando-se na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, tornou-se comandante de um destacamento onde estudava artilharia, balística e mecânica.
          Durante uma visita de Floriano Peixoto ao quartel, Policarpo ficou sabendo por Ricardo corações dos outros que, o Floriano Peixoto havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Floriano simplesmente falou sem piedade para Quaresma: "Você Quaresma é um visionário".
          Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resistia bravamente. Diante da indiferença de Floriano para com seu "projeto", Quaresma pensou se valia a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até morrer nas trincheiras por esse homem quem nem fazia por merecer. Mas continuou lutando e acabou sendo ferido em uma batalha. Enquanto isso, sozinha, a irmã Adelaide pouco podia fazer pelo sítio o “Sossego”, que já demonstrava sinais de completo abandono. Em uma carta à Dona Adelaide, Policarpo descreveu-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma com o tempo recuperou-se e continuou o trabalho de comandante.

          Em uma madrugada a “prisão dos marinheiros” é visitada por um emissário do governo que escolhe doze prisioneiros que são levados pela escolta para fuzilamento. Policarpo fica sabendo da situação e escreve a Floriano, reclamando do fuzilamento das pessoas inocentes. Por esse acontecido Quaresma injustamente acaba sendo preso como “traidor” e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é injustamente condenado à morte. Preocupado com sua situação, seu amigo Ricardo que estava na guerra como soldado, ficou sabendo do ocorrido e buscou ajuda com amigos do próprio Quaresma, que nada fizeram, pois tinham medo de perderem seus empregos. Olga tenta ajudá-lo, mas nada pôde fazer. Assim foi “o triste fim de Policarpo Quaresma”.

3 comentários:

  1. gostei,mas poderia ter mais detalhes.
    parabéns
    ass:ana nascimento

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  2. gostei, e consegui responder a prova que foi sobre este livro obg!*--*
    ass:jannyse skatt

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  3. vc poderia fazer resumos das obras de asimov!!!

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